Quanto tempo para introduzir todos os alimentos do bebê?
É normal que muitas dúvidas surjam durante os primeiros anos do bebê, ainda mais para mães e pais de primeira viagem. Alguns dos questionamentos mais comuns que envolvem introduzir alimentos na vida das crianças. Principalmente durante a primeira infância.
No artigo a seguir, buscamos responder algumas dúvidas sobre como introduzir alimentos para o bebê, qual o momento ideal para experimentar novos sabores e outras dicas. Confira!
Aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida
Até os seis meses de vida, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o leite materno seja o único alimento oferecido ao bebê. Mesmo para crianças alimentadas com fórmulas infantis, a orientação é aguardar esse período para oferecer outros alimentos.
A dieta baseada exclusivamente no aleitamento durante esses primeiros meses é de extrema importância, pois o líquido contém anticorpos que ajudam no combate de infecções, ajudando no desenvolvimento do organismo e fortalecendo o sistema imunológico.
Além disso, reduz o risco de alergias alimentares e obesidade, têm melhor digestibilidade e contém todos os nutrientes necessários para garantir o crescimento saudável do bebê.
À medida que a criança cresce e se desenvolve, seu organismo se torna apto para a adaptação de uma alimentação exclusivamente líquida para uma dieta composta também por alimentos sólidos. Esse e outros fatores, como o desenvolvimento de habilidades motoras, fazem dos seis meses de vida o momento ideal para iniciar a introdução alimentar.
Prossiga com a leitura para saber como começar esse processo.
Como introduzir alimentos para o bebê?
Os alimentos que irão complementar a dieta da criança a partir dos seis meses de idade devem ser introduzidos gradativamente. Durante as primeiras semanas, os nutricionistas recomendam oferecer três refeições ao dia, em pequenas quantidades: papa de fruta no meio da manhã por volta de duas horas após a primeira mamada, papa salgada no almoço e mais uma papa de fruta no meio da tarde.
O essencial, nesse primeiro momento, é apresentar o alimento ao bebê e permitir que ele faça esse contato inicial. Caso a criança não aceite bem ou permaneça com fome, a refeição pode ser complementada com leite materno.
Vale pontuar que é normal que o bebê rejeite esse novo formato e recuse os alimentos nos primeiros dias. Não insista, deixe para dar o alimento novamente em outra ocasião. Segundo o Ministério da Saúde, pode ser necessário oferecer um alimento de 8 a 10 vezes até que seja aceito.
Todos os alimentos devem ser dados separadamente, pelo menos no início da introdução alimentar. Isso é importante por dois motivos: para que a criança conheça a textura e o sabor do que está comendo, criando uma memória afetiva do alimento e tendo condições de reconhecê-lo e identificá-lo; e também para o caso de apresentar alguma reação, cólica ou prisão de ventre, assim fica mais fácil identificar o alimento causador do desequilíbrio.
Depois que a criança já tiver comido o alimento o suficiente para conhecê-lo, os pais ou cuidadores podem misturar dois ou mais itens para fazer uma papa mais rica e nutritiva. A banana pode ser misturada com o mamão, por exemplo, da mesma forma que a batata e a cenoura bem cozidas podem compor um purê.
Para escolher os alimentos e garantir a variedade da dieta do bebê, leve em conta as características regionais, custo, hábito intestinal e estação do ano.
Quanto às frutas, dê preferência para as mais suaves, como maçã, banana, mamão ou pêra, e nunca acrescente açúcar ou mel antes do primeiro ano de vida. Já a papa salgada deve ser preparada com água filtrada, pouco óleo (prefira o de soja ou canola) e temperos naturais.
Evite usar o liquidificador ou a peneira, pois esses utensílios deixam a papinha muito rala. Prefira amassar os alimentos com um garfo, assim eles ficam com a consistência ideal para estimular a mastigação.
Aproximando-se do primeiro ano de vida do bebê, ele já pode receber a alimentação básica da família. Isso não inclui, é claro, alimentos industrializados, gordurosos e com excesso de sal, que possuem valor nutricional praticamente nulo.
Nessa etapa, a rotina da criança já deve conter três refeições principais (café da manhã, almoço e janta) e dois lanches (fruta, cereal ou pão)
Quando oferecer água para o bebê?
Enquanto a alimentação do bebê for exclusivamente baseada no aleitamento materno, não é necessário oferecer água, pois o leite materno oferece toda a hidratação necessária.
Assim que os pais passam a introduzir alimentos sólidos para as crianças, é preciso dar água para evitar a desidratação com a redução da frequência da amamentação. A recomendação é que dos seis meses a um ano sejam ofertados de 30 ml a 60 ml de água, cerca de cinco vezes ao dia. Lembrando sempre que água deve ser filtrada e/ou fervida.
Quando oferecer sucos?
Sucos devem ser dados com cautela aos bebês. É o que recomenda o Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Além de serem muito calóricos, boa parte das fibras naturais das frutas se perdem na preparação dos sucos. Isso também faz com que o açúcar presente na fruta seja mais facilmente absorvido pelo organismo.
Sendo assim, é preferível que a criança consuma a fruta in natura ao invés de sucos. Mas quando forem oferecidos, a orientação é que não ultrapasse 100 ml por dia e sejam dados após as refeições principais, assim contribuem na absorção do ferro presente em alimentos como o feijão e as folhas verde-escuras. Não coloque açúcar e dê preferência às frutas da estação.
Se o bebê não toma mamadeira, o suco pode ser oferecido em uma colher ou em um copinho.
Como saber se o bebê comeu o suficiente?
É de se imaginar que no início da introdução alimentar o bebê coma quantidades bem pequenas de papinha, já que pode estranhar os novos sabores e texturas.
Observe o comportamento da criança após algumas colheradas. Se ela rejeitar a comida, cuspir ou brincar com o que está no prato, provavelmente já está satisfeita. Não pressione para que ela coma mais do que deseja. É normal que o apetite varie um pouco de um dia para o outro.
Ao introduzir alimentos o que a nova dieta pode causar no bebê?
Como a alimentação da criança será alterada, é normal notar diferença na textura e no odor das fezes do bebê. Também pode acontecer de alguns alimentos alterarem a cor (é um efeito comum da beterraba, por exemplo).
Além disso, alguns alimentos podem prender mais o intestino, enquanto outros podem soltar. Cada bebê pode reagir de um jeito. Observe essas mudanças para evitar a prisão de ventre infantil e a diarreia.
Caso note alguma mudança que fuja desses aspectos, não hesite em consultar o pediatra a respeito.
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