Quanto Tempo leva Para Fechar um Diagnóstico de Autismo? Especialista Explica!
Neste trecho, Valeria explica quanto tempo leva para fechar um diagnóstico de autismo, destacando a importância de uma avaliação cuidadosa e intervenções precoces. A psicóloga Valéria explica os diferentes níveis de suporte, os desafios de identificar o autismo, especialmente em crianças pequenas, e como transtornos de linguagem podem ser confundidos com o espectro autista.
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Quanto Tempo Leva para Fechar um Diagnóstico de Autismo?
O diagnóstico de autismo é um processo que envolve múltiplos fatores e profissionais, especialmente devido à complexidade do transtorno do espectro autista (TEA).
Embora os sinais possam ser observados desde cedo, principalmente por professores e cuidadores, o tempo necessário para fechar um diagnóstico depende do nível de suporte que a criança necessita, das abordagens de intervenção e da equipe multidisciplinar envolvida.
Níveis de Suporte e Tempo para o Diagnóstico
De acordo com a psicóloga Valéria, quando a criança está em um nível de suporte 3 (casos mais severos), o diagnóstico tende a ser mais rápido. Isso acontece porque os sintomas são mais evidentes e impactam de forma significativa o comportamento e desenvolvimento da criança.
No entanto, para casos onde o nível de suporte é 1 ou 2, o diagnóstico pode levar mais tempo, pois há sinais mais sutis, muitas vezes confundidos com outros transtornos, como os de linguagem.
Importância da Avaliação Precisa
O diagnóstico do autismo não pode ser baseado apenas em uma bateria de testes. Valéria destaca a necessidade de um acompanhamento contínuo, que envolve uma avaliação neuropsicológica abrangente.
Essa avaliação permite levantar diversos aspectos do desenvolvimento da criança, como habilidades de comunicação, socialização e comportamento, fundamentais para uma análise precisa. Pesquisas mostram que diagnósticos mais precoces, antes dos 5 anos, podem beneficiar a intervenção, embora nem sempre o diagnóstico definitivo seja possível nessa faixa etária .
Caminhos para o Diagnóstico
O diagnóstico do autismo segue uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diversos profissionais. Geralmente, o processo pode incluir:
- Avaliação Inicial pelo Pediatra ou Psicólogo: Muitas vezes, a suspeita inicial vem de um pediatra ou psicólogo que acompanha a criança. Esse primeiro contato é essencial para observar atrasos no desenvolvimento, principalmente na comunicação e socialização.
- Encaminhamento para Neurologista ou Psiquiatra: Caso haja suspeita, o pediatra pode encaminhar a criança para um neurologista ou psiquiatra infantil, especialistas em diagnosticar transtornos do desenvolvimento.
- Fonoaudiólogo para Avaliação de Linguagem: Como Valéria mencionou, transtornos de linguagem podem confundir o diagnóstico de autismo. Por isso, a avaliação por um fonoaudiólogo é recomendada para descartar outros transtornos e auxiliar no diagnóstico diferencial.
- Intervenções Precoces: Mesmo antes de um diagnóstico fechado, é importante iniciar algumas intervenções, como orientação parental e acompanhamento escolar. Essas intervenções ajudam a observar como a criança responde e, em alguns casos, podem até descartar a hipótese de autismo.
Abordagens Utilizadas no Diagnóstico
Existem várias abordagens que os profissionais utilizam para garantir um diagnóstico preciso, entre elas:
- Testes Padronizados: Entre os mais usados, estão o ADOS-2 (Autism Diagnostic Observation Schedule) e o CARS (Childhood Autism Rating Scale), ambos considerados “padrão-ouro” para o diagnóstico do TEA .
- Observação Clínica e Histórica: Os profissionais analisam o comportamento da criança no ambiente escolar, familiar e social, além de coletarem informações detalhadas sobre o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida.
- Exames Neuropsicológicos: São utilizados para avaliar funções cognitivas e comportamentais, fornecendo uma visão abrangente das habilidades e dificuldades da criança.
Fatores que Influenciam o Tempo do Diagnóstico
O tempo para fechar o diagnóstico depende de vários fatores:
- Idade da Criança: Crianças menores de 3 anos podem ter mais dificuldade para receber um diagnóstico, pois muitos sinais ainda estão se desenvolvendo. Embora as intervenções precoces sejam recomendadas, o diagnóstico fechado antes dos 5 anos ainda é debatido.
- Atenção aos Detalhes: Como ressaltado por Valéria, é importante que os profissionais não se apressem em fechar um diagnóstico sem um acompanhamento detalhado. Em alguns casos, uma suspeita inicial pode ser descartada após intervenções específicas.
- Diferenciação de Outros Transtornos: O autismo pode ser confundido com outros transtornos, como distúrbios de linguagem ou atrasos de desenvolvimento não relacionados ao TEA, o que pode estender o tempo para um diagnóstico correto .
O Papel da Escola e da Família
A escola desempenha um papel fundamental no processo de observação e intervenção precoce. Professores, que estão em contato direto com a criança, frequentemente percebem os primeiros sinais de que algo não está se desenvolvendo como esperado.
Valéria menciona que, com o suporte adequado da escola e orientações aos pais, muitos comportamentos podem ser trabalhados e observados em tempo real, ajudando a guiar o diagnóstico.
Para finalizar
O diagnóstico de autismo é um processo que demanda tempo, observação e uma equipe multidisciplinar. A identificação precoce é essencial, mas o fechamento do diagnóstico deve ser feito com cautela, levando em consideração todas as nuances do desenvolvimento infantil.
Profissionais como pediatras, psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos desempenham papéis cruciais na avaliação e no acompanhamento, garantindo que cada criança receba o apoio necessário, independentemente de quando o diagnóstico seja concluído.
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