Quais são os Graus de Autismo?

Quais são os Graus de Autismo? Psicóloga Especialista explica!

Neste trecho, Valeria explica com clareza os diferentes níveis de suporte associados ao autismo, abordando a evolução do entendimento sobre o assunto. Ela destaca que, atualmente, em vez de falar sobre autismo leve, moderado ou grave, o foco está no nível de suporte que a pessoa precisa para socializar, se comunicar e interagir com o mundo ao seu redor.

Valéria compara o suporte necessário para pessoas com autismo com o de outras deficiências, como cegueira, e explora como diferentes recursos, como comunicação alternativa e assistiva, podem facilitar a vida dessas pessoas.

Ela também menciona que, com intervenções adequadas, o nível de suporte necessário pode ser reduzido, proporcionando maior independência e qualidade de vida.

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Quando falamos de autismo, muito se discute sobre os diferentes graus ou níveis. No entanto, o entendimento sobre o autismo evoluiu, e hoje o foco está nos níveis de suporte que cada pessoa precisa.

Neste post, exploraremos o conceito de níveis de suporte no autismo, baseando-nos nas explicações da psicóloga Valéria, além de enriquecer com mais informações e tópicos relevantes.

O que são os Níveis de Suporte no Autismo?

Os níveis de suporte referem-se à quantidade de assistência que uma pessoa com autismo precisa para viver de maneira independente e funcional.

O autismo não é mais classificado simplesmente como leve, moderado ou grave. Em vez disso, os profissionais de saúde e educadores avaliam o quanto a pessoa precisa de suporte em três áreas principais: socialização, comunicação e comportamento adaptativo.

A Evolução do Entendimento sobre o Autismo

No passado, era comum ouvir termos como “autismo leve” ou “autismo grave.” Hoje, sabemos que o autismo é uma condição neurodivergente com uma ampla variedade de manifestações.

O termo “graus” de autismo foi substituído pela avaliação de níveis de suporte necessários para que a pessoa possa interagir de maneira adequada com o ambiente ao seu redor. Cada cérebro funciona de forma diferente, e as necessidades variam de pessoa para pessoa.

Nível de Suporte 1

Indivíduos que necessitam de nível de suporte 1 são aqueles que conseguem viver de maneira bastante independente, mas podem precisar de apoio ocasional em situações sociais ou na comunicação. Estas pessoas podem apresentar dificuldades leves em compreender nuances sociais ou em iniciar interações, mas conseguem viver de forma funcional. Muitos adultos são diagnosticados com autismo neste nível e podem ter passado grande parte de suas vidas sem entender as razões por trás de suas dificuldades sociais.

Exemplo de Nível de Suporte 1:

  • Uma pessoa que trabalha em um ambiente de escritório, mas que precisa de um pequeno ajuste para entender as expectativas sociais de forma mais clara.

Nível de Suporte 2

No nível 2, as pessoas precisam de suporte mais consistente. Elas podem ter maior dificuldade em socializar, se comunicar e gerenciar comportamentos repetitivos.

Embora tenham superado alguns desafios, ainda necessitam de acompanhamento em várias situações, como no ambiente escolar ou de trabalho, e em interações sociais. Um ambiente estruturado e tratamentos terapêuticos contínuos são essenciais para essas pessoas.

Exemplo de Nível de Suporte 2:

  • Um adolescente que precisa de terapia ocupacional ou fonoaudiologia para melhorar suas habilidades de comunicação e socialização.

Nível de Suporte 3

Indivíduos no nível de suporte 3 são aqueles que necessitam de assistência constante. Eles podem apresentar maiores dificuldades em comunicação verbal e socialização, muitas vezes utilizando métodos de comunicação alternativa, como tablets ou cartões, para se expressar.

A necessidade de suporte é frequente, e os profissionais de saúde e educadores desempenham um papel fundamental na adaptação de estratégias que favoreçam a integração dessa pessoa na sociedade.

Exemplo de Nível de Suporte 3:

  • Uma criança não verbal que usa comunicação assistiva e precisa de apoio contínuo em casa, na escola e em outros ambientes para poder interagir e comunicar suas necessidades.

A Importância do Suporte Adequado

Um dos pontos mais importantes que Valéria aborda é que, embora o autismo não tenha cura, o nível de suporte pode ser ajustado com o tempo, através de intervenções apropriadas.

Com terapias adequadas e um ambiente favorável, uma pessoa que inicialmente precisa de nível 3 de suporte pode evoluir para o nível 2, por exemplo.

Isso destaca a importância do diagnóstico precoce e de uma rede de apoio coordenada para melhorar o prognóstico.

Comunicação Alternativa e Assistiva

Valéria também menciona o uso de comunicação assistiva, especialmente para indivíduos não verbais ou com dificuldade significativa de fala. Tablets, cartões com símbolos e outros dispositivos são ferramentas fundamentais para essas pessoas.

No entanto, é essencial que essa comunicação seja integrada a todos os ambientes da vida do indivíduo, incluindo a escola e o lar. Isso permite que ele se comunique de forma eficaz com o mundo ao seu redor.

Comparação com Outras Deficiências

Uma analogia que Valéria usa para explicar os níveis de suporte no autismo é a comparação com outras deficiências. Assim como uma pessoa com baixa visão precisa de um tipo de suporte diferente de uma pessoa com cegueira total, no autismo os níveis de suporte variam conforme as habilidades da pessoa.

Essa comparação ajuda a entender que o foco não é no grau de “gravidade” do autismo, mas sim no quanto de suporte é necessário para que a pessoa tenha uma vida funcional.

Prognóstico e Esperança

Embora o autismo seja uma condição para a vida toda, as perspectivas de desenvolvimento são encorajadoras. Com o início precoce de intervenções e o suporte adequado, muitas pessoas conseguem avançar nos níveis de suporte, ganhando mais independência e melhorando sua qualidade de vida.

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