Principais perguntas e respostas sobre chupeta.

25 Principais Perguntas e Respostas Sobre Chupeta que Você Precisa saber!

A chupeta é um item que divide opiniões e gera muitas dúvidas entre pais e cuidadores. É um acessório amplamente utilizado para acalmar bebês e crianças pequenas, mas também suscita preocupações sobre seus possíveis efeitos na saúde e no desenvolvimento infantil.

Neste post, responderemos às principais perguntas sobre chupetas, fornecendo informações essenciais para ajudar os pais a tomar decisões sobre seu uso ou não. Continue lendo!

Você encontrará respostas para questões comuns, como “Qual é a idade apropriada para introduzir uma chupeta?”, “Quais são os benefícios e desvantagens da chupeta?”, “Como escolher a chupeta certa para o meu filho?” e “Quando e como parar de usar a chupeta?” Além disso, exploraremos a relação entre o uso da chupeta e a saúde bucal, a possibilidade de vícios e estratégias para fazer a transição sem traumas.

Para está relação de dúvidas e respostas sobre chupetas, consideramos informações públicas no site da Sociedade Brasileira de Pediatria, garantindo informações fundamentadas.

Entender os prós e contras da chupeta é fundamental para tomar decisões que beneficiem o bem-estar do seu filho.

Oferecer ou não chupeta para meu filho(a)?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a decisão de oferecer ou não a chupeta a uma criança requer uma análise cuidadosa dos prós e contras, principalmente por parte dos pais. Por um lado, a chupeta pode se tornar uma tentação para os bebês, levando-os a trocar as mamadas, especialmente aqueles que são amamentados no peito, pela chupeta.

Essa troca pode ter impactos negativos em seu desenvolvimento, incluindo a perda de peso. Além disso, os componentes da chupeta podem se soltar durante o manuseio, representando riscos de asfixia e outros problemas graves.

Por outro lado, é uma característica intrínseca das crianças, especialmente dos bebês, procurar alguma forma de sucção para se acalmar. Seja o seio materno, o dedo, a chupeta, a mamadeira ou até a fralda, esses são meios que proporcionam conforto e segurança.

No entanto, é crucial que o uso da chupeta seja moderado e não se torne um hábito que perdure por muito tempo. Especialistas recomendam que a criança comece a ser desestimulada a usá-la já a partir do primeiro ano de vida. Introduzir alternativas, como brinquedos macios e de plástico (considerando que frequentemente são levados à boca), pode ser uma estratégia eficaz para substituir gradualmente a chupeta.

Portanto, a chave está em equilibrar o conforto e a segurança que a chupeta pode proporcionar com a necessidade de evitar seu uso excessivo. Cada criança é única, e os pais devem estar atentos às necessidades individuais de seus filhos, adaptando o uso da chupeta de acordo com o que é melhor para seu desenvolvimento e bem-estar.

Prós de oferecer chupeta

A chupeta, muitas vezes, é vista como uma ferramenta essencial no cuidado de bebês. Para muitos médicos, seu uso pode servir como uma medida de prevenção contra a Síndrome da Morte Súbita da Infância, uma vez que sugá-la durante o sono pode ajudar a reduzir esse risco. No entanto, é importante ressaltar que o uso da chupeta é geralmente restrito após o primeiro mês de amamentação, a fim de evitar que a chupeta prejudique o hábito do aleitamento materno, que é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê.

Benefícios da chupeta.

Uma das principais vantagens da chupeta é sua capacidade de acalmar os bebês. Isso a torna uma aliada valiosa para os pais que têm crianças agitadas ou que têm dificuldade em adormecer, mesmo após a mamada. No entanto, é crucial que os pais usem esse recurso com parcimônia, reservando-o para os momentos em que a criança realmente precisa de conforto, especialmente em situações de estresse.

Há casos em que a criança apresenta uma necessidade de sucção não nutritiva, ou seja, mesmo após a alimentação, ela continua com a necessidade de sugar. Nesses cenários, a chupeta pode ser indicada, mas sempre com moderação e após a alimentação, nunca como substituição. O equilíbrio entre o uso da chupeta e o incentivo ao aleitamento materno é fundamental para garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável da criança.

Leia também: Como escolher a melhor chupeta para o seu bebê?

Contras de oferecer chupeta

O uso da chupeta, embora comum, traz consigo uma série de implicações importantes que os pais e cuidadores devem considerar. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, um dos aspectos críticos a serem observados é o impacto potencial na amamentação. Crianças que fazem uso da chupeta tendem a mamar por menos tempo, e isso está relacionado à diferença na sucção entre o peito materno e a chupeta. A forma como o bebê utiliza os músculos para sugar o peito é distinta da sucção da chupeta, o que pode criar confusão. Essa confusão pode resultar na dificuldade do bebê em sugar o leite materno, levando gradualmente à diminuição da amamentação.

Além disso, o uso prolongado e constante da chupeta pode acarretar problemas ortodônticos, como o desalinhamento dos dentes e alterações na cavidade oral. Isso ocorre devido à pressão exercida pela chupeta sobre os tecidos moles da boca e o desenvolvimento da arcada dentária.

Constras chupetas.

Estudos também indicam que a otite, ou dor de ouvido, é mais prevalente em crianças que fazem uso da chupeta. A sucção constante da chupeta pode interferir no funcionamento adequado do músculo responsável pela ventilação da tuba auditiva, o que pode resultar no acúmulo de secreções nos ouvidos, desencadeando a dor.

Além dessas preocupações, a chupeta pode conter vírus e bactérias, aumentando o risco de infecções, como candidíase oral e aftas, especialmente quando não é higienizada de maneira adequada. Portanto, é fundamental que os pais estejam cientes dos prós e contras do uso da chupeta e considerem esses fatores ao tomar decisões sobre seu uso na vida de seus filhos.

25 Principais Perguntas e Respostas Sobre Chupeta

Agora que você já sabe os prós e contras de oferecer chupeta ao seu filho (a), confira a nossa seleção das principais dúvidas sobre o uso da chupeta.

  1. Qual a posição a ser adotada com relação à chupeta?

    É crucial que os pais e cuidadores estejam bem informados sobre os prós e contras do uso da chupeta antes de tomarem a decisão de oferecê-la a seus filhos. Existem inúmeros aspectos a serem considerados, o que torna essa escolha uma decisão que merece uma reflexão criteriosa. Nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) destaca a importância de que os pais e cuidadores tenham uma compreensão clara e baseada em evidências dos benefícios e riscos associados ao uso da chupeta. Dessa forma, eles podem, em conjunto com seu pediatra, tomar uma decisão informada sobre se devem ou não introduzir a chupeta na vida de seus filhos.

  2. Atrapalha a amamentação?

    A utilização de bicos e chupetas em bebês é desencorajada por importantes organizações de saúde, como a OMS e a UNICEF. Isso se deve ao fato de que a musculatura e a posição da língua necessárias para sugar a chupeta são diferentes daquelas usadas durante a amamentação, o que pode causar confusão na criança. Se, mesmo assim, alguém optar por oferecer uma chupeta ao bebê, é aconselhável fazê-lo somente após a amamentação estar estabilizada, o que geralmente ocorre após três ou quatro semanas de vida da criança.

    Esse fenômeno é comumente referido como “confusão de bicos” ou “confusão de sucção”. Basicamente, envolve a desafio que o bebê enfrenta ao tentar adotar a configuração oral correta para uma pega eficaz e a ordenha do seio materno após ter utilizado uma chupeta.

  3. Chupeta prejudica a dentição?

    Se a preocupação envolve o alinhamento dos dentes de seu filho, abandonar a chupeta até os 2 anos pode ajudar a corrigir isso. Porém, o uso da chupeta pode causar problemas na respiração, postura corporal, fala e mastigação. Se optar por usá-la, escolha modelos ortodônticos. Além disso, o desenvolvimento oral e dentário saudável depende do exercício de sucção durante a amamentação.

    Uma vez que sugar a chupeta envolve músculos diferentes da amamentação no peito, a falta de estímulo para os músculos da amamentação pode resultar em desafios na mastigação, fala, alinhamento dentário e respiração.

  4. Até que idade a criança pode usar chupeta?

    A chupeta pode ser retirada a partir de um ano de idade e, no máximo, até os dois anos. É importante lembrar que seu uso deve ser moderado, não permitindo que a criança a tenha o dia todo na boca. A chupeta é adequada para ser usada principalmente durante o sono, pois a criança costuma cuspi-la naturalmente, e em situações específicas, como durante voos para proteger os ouvidos durante a decolagem e a aterrissagem, após a vacinação e quando a criança está muito irritada. Nestes casos, a chupeta pode ter efeitos semelhantes aos da amamentação.

  5. Chupeta ou dedo é pior?

    É inegável que o hábito de chupar o dedo pode ser mais problemático do que o uso da chupeta, uma vez que é uma ação que a criança pode realizar de forma autônoma. Enquanto a chupeta é algo que os pais podem controlar e limitar, o dedo é acessível a qualquer momento, inclusive durante o sono, tornando-o mais difícil de ser abandonado.

    A capacidade do bebê de levar o dedo à boca por conta própria pode tornar a quebra desse hábito um desafio adicional para os pais. Portanto, a chupeta, quando usada com moderação e retirada na idade apropriada, pode ser uma opção mais controlável em comparação com o hábito de chupar o dedo.

  6. A chupeta pode aliviar a cólica do bebê?

    A chupeta pode proporcionar alívio temporário para algumas crianças com cólica, pois a sucção pode acalmar o bebê. No entanto, seu efeito é limitado e não resolve a causa subjacente das cólicas. Portanto, é importante usá-la com moderação e considerar outras estratégias para lidar com a cólica, como ajustar a alimentação e garantir que o bebê esteja confortável. Consultar um profissional de saúde é a melhor abordagem para lidar com cólicas persistentes.

  7. Como fazer a higiene da chupeta

    A higiene rigorosa é essencial para evitar a proliferação de micróbios, principalmente quando se trata da chupeta do bebê. Certos cuidados são cruciais:

    1. Lave a chupeta com água corrente toda vez que ela cair no chão, ou ferva-a em água quente.
    2. Realize a higienização diária da chupeta, seguindo as instruções do fabricante. Isso é fundamental para prevenir a acumulação de microrganismos que podem causar problemas, como estomatites.
    3. Substitua a chupeta regularmente, especialmente se estiver danificada de alguma forma, como desgaste, rachaduras ou rasgos.

    Mantenha um olhar atento à condição da chupeta e, em caso de dúvida, opte pela troca, pois a segurança do bebê vem em primeiro lugar.

  8. Há alguma relação entre chupeta e o “sapinho”?

    A chupeta pode abrigar fungos e bactérias, contribuindo para o surgimento de doenças como aftas e candidíase oral, frequentemente chamada de “sapinho”, em crianças que a utilizam. Além disso, o uso de chupeta pode estar associado a outras condições, como respiração ruidosa, vômitos, febre, diarreia e cólicas, que podem aumentar o risco de doenças e hospitalização em crianças. Portanto, a higiene e o controle do uso da chupeta são fundamentais para a saúde dos pequenos.

  9. Os processos de socialização e de comunicação ficam prejudicados com o uso da chupeta?

    É importante entender que as crianças usam choro, balbucio e protesto para se comunicar e expressar suas necessidades. No entanto, o uso constante da chupeta pode reduzir a expressão dessas necessidades, resultando em menos interação com os pais ou cuidadores.

    Isso, por sua vez, pode ter um impacto no desenvolvimento da criança, afetando áreas como a fala, a comunicação e as habilidades de socialização. Portanto, é fundamental equilibrar o uso da chupeta para garantir que a criança tenha oportunidades adequadas de interagir e se comunicar.

  10. Bebês que usam chupeta podem se tornar adultos fumantes ou com outros transtornos orais?

    Sim. segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria o uso prolongado da chupeta por mais de 2 anos pode resultar na substituição desse hábito por outros comportamentos orais prejudiciais, como fumar, comer em excesso ou desenvolver transtornos compulsivos. É comum que pais e cuidadores justifiquem a introdução da chupeta como uma forma de acalmar o bebê quando ele está nervoso ou ansioso, o que é uma razão semelhante à que os fumantes atribuem ao hábito de fumar.

  11. A chupeta pode facilitar o aparecimento de otites?

    O uso prolongado da chupeta pode estar relacionado a um maior risco de desenvolver otites em crianças. A otite é uma infecção do ouvido médio, e isso pode ocorrer porque a chupeta, quando utilizada por um longo período, pode favorecer a entrada de bactérias na região da garganta. Essas bactérias podem, então, migrar para a tuba auditiva, que conecta a garganta ao ouvido médio. Quando a tuba auditiva fica obstruída devido à pressão negativa causada pelo uso da chupeta, as bactérias podem se acumular no ouvido médio, levando ao desenvolvimento da otite.

  12. A adoção da chupeta pode ajudar na prevenção da Síndrome da Morte Súbita?

    O uso da chupeta tem sido associado por alguns especialistas à diminuição da chance da Síndrome da Morte Súbita do Lactente, uma condição misteriosa que afeta bebês aparentemente saudáveis com menos de um ano de idade durante o sono. Recomenda-se o uso da chupeta durante o sono como medida preventiva, embora seja importante destacar que a maioria das crianças tende a soltar a chupeta enquanto dorme, limitando a eficácia dessa proteção.

    Além disso, a sucção da chupeta pode ser benéfica para o desenvolvimento de bebês prematuros, promovendo ganho de peso e reduzindo o tempo de hospitalização. Portanto, o uso da chupeta deve ser considerado com base nas necessidades individuais do bebê e sob a orientação de profissionais de saúde.

  13. Chupeta pode ser útil para reduzir o stress em recém-nascidos?

    O uso da chupeta pode ser uma opção para confortar o bebê durante procedimentos dolorosos ou estressantes, como exames de sangue ou procedimentos hospitalares. No entanto, sempre que possível, é preferível amamentar a criança nessas situações, pois a amamentação oferece múltiplos mecanismos de redução da dor, incluindo sucção, contato pele a pele, calor, balanço, cheiro, voz materna e potencialmente substâncias presentes no leite materno que contribuem para aliviar a dor.

  14. Há uma forma única de lidar com bebês em situação de choro?

    É fundamental lembrar que as estratégias para acalmar bebês e lidar com o choro podem variar de família para família e de bebê para bebê. Portanto, é crucial que os pais e cuidadores conversem e definam estratégias para enfrentar situações de estresse.

    Alguns exemplos de estratégias incluem oferecer o peito quando o bebê demonstrar sinais de fome, segurá-lo com firmeza e aconchego, cantar para ele, praticar o contato pele a pele, dar um banho, usar o ofurô ou oferecer estímulos como mordedores, chocalhos e brincadeiras para proporcionar conforto e carinho. Encontrar a abordagem que melhor se adapta ao seu bebê é fundamental para promover o bem-estar e a conexão.

  15. Como decidir sobre o uso ou não uso da chupeta?

    Depois de avaliar os prós e contras do uso da chupeta, os pais e cuidadores devem refletir sobre como e quando acalmar o bebê. Bebês se comunicam através de choros, resmungos e balbucios, já que não podem falar. Com o tempo, os pais podem aprender a interpretar o que o bebê está tentando comunicar: fome, fralda suja, necessidade de carinho, frio, cansaço, dor, febre, entre outras.

    É fundamental que os pais sejam pacientes ao lidar com o choro do bebê e dediquem tempo para compreender suas necessidades. Oferecer a chupeta imediatamente, muitas vezes sem razão aparente, pode não atender efetivamente às necessidades do bebê, que acaba se acalmando temporariamente sem ter suas necessidades reais atendidas. Portanto, é crucial tentar decifrar o significado dos choros do bebê e oferecer-lhe o suporte adequado.

  16. No caso da mãe/pai optar pelo uso da chupeta, quais são os cuidados?

    Quando se opta por oferecer uma chupeta ao bebê, é aconselhável limitar seu uso até um ano de idade e introduzi-la após a amamentação estar bem estabelecida. Isso significa que o bebê deve estar ganhando peso consistentemente por pelo menos duas semanas, e a mãe não deve enfrentar fissuras ou dores ao amamentar.

    Para aqueles que decidirem utilizar a chupeta, é recomendável restringir seu uso a momentos críticos. Uma vez que o hábito esteja estabelecido, buscar apoio profissional para a retirada, se desejado, pode ser uma opção.

    É importante destacar que o uso prolongado de chupeta por crianças que já adquiriram a fala, mesmo em idades mais avançadas, como 7, 8 ou até 10 anos, pode indicar questões emocionais subjacentes. Os pais devem refletir sobre o significado da chupeta na vida dessas crianças e procurar entender suas necessidades emocionais.

  17. A chupeta pode influenciar na qualidade do sono do bebê?

    Sim, o uso da chupeta pode afetar o sono do bebê, tanto de forma positiva quanto negativa. Para muitos bebês, a sucção da chupeta pode oferecer um efeito calmante, auxiliando no processo de adormecimento e na capacidade de voltar a dormir após despertares leves durante a noite.

    No entanto, a utilização excessiva da chupeta pode criar uma dependência para adormecer, o que pode causar problemas de sono caso a criança acorde durante a noite e não consiga encontrar a chupeta.

    Portanto, é aconselhável limitar o uso da chupeta a momentos específicos na rotina do bebê, especialmente no contexto do sono, para evitar que a criança se torne completamente dependente dela para adormecer. Isso pode contribuir para um sono mais tranquilo e saudável.

  18. Qual é a idade recomendada para o desmame da chupeta?

    O desmame da chupeta não tem uma idade fixa, pois cada criança se desenvolve de forma única. No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda iniciar o desmame por volta dos dois anos.

    Identificar o momento adequado para o desmame da chupeta pode ser desafiador, mas alguns sinais a observar incluem a diminuição do interesse da criança pela chupeta durante o dia, seu uso restrito a momentos específicos, como para dormir, e a demonstração de autonomia em outras áreas da vida cotidiana. A transição para deixar a chupeta deve ser feita com sensibilidade e paciência, respeitando o ritmo da criança.

  19. Há diferenças no impacto do uso da chupeta em bebês amamentados exclusivamente no seio e em bebês alimentados com fórmula?

    Sim, o uso da chupeta pode ter diferentes efeitos. Estudos apontam que em bebês que são amamentados exclusivamente, o uso da chupeta pode estar associado a um leve aumento do risco de problemas na amamentação.

    Isso ocorre porque a sucção da chupeta pode criar confusão para o bebê em relação à técnica de sucção necessária para mamar no seio, potencialmente resultando em uma pega incorreta ou redução do tempo de amamentação.

    No entanto, quando o uso da chupeta é controlado e oferecido apenas após o estabelecimento bem-sucedido da amamentação, esses impactos negativos tendem a ser minimizados, permitindo que a amamentação ocorra de forma mais tranquila.

  20. Quais estratégias eficazes podem ser adotadas para evitar o uso excessivo da chupeta?

    Para evitar o uso excessivo da chupeta desde o início, é fundamental adotar estratégias eficazes. Primeiramente, é importante compreender que a chupeta não deve ser utilizada como substituto para as necessidades emocionais do bebê, mas sim como uma opção ocasional de consolo.

    Oferecer contato físico nos momentos de desconforto ou inquietação pode ser uma maneira mais saudável de acalmar o bebê. Além disso, disponibilizar brinquedos e mordedores para que o bebê explore e satisfaça sua necessidade de sucção de forma natural, sem depender exclusivamente da chupeta, é uma estratégia eficaz. Dessa forma, pode-se estabelecer um equilíbrio saudável no uso da chupeta.

  21. Quais são os tamanhos, formatos de bico e materiais mais indicados?

    A escolha da chupeta adequada para o bebê envolve considerações importantes. Para cada faixa etária, há um tamanho de bico recomendado, e ler as especificações na embalagem é essencial para garantir a escolha correta. O formato do bico deve preferencialmente ser ortodôntico, menos prejudicial aos dentes.

    Quanto ao material, optar por chupetas de silicone é uma escolha vantajosa, já que o látex pode favorecer o acúmulo de bactérias. É também importante escolher chupetas com parte externa anatômica e características especiais.

    O suporte de sustentação do bico deve ser amplo para reduzir o risco de ingestão e vazado para prevenir asfixia, além de minimizar dermatites de contato, que podem ser causadas pela saliva retida entre a chupeta e a pele. Portanto, a escolha cuidadosa da chupeta é fundamental para a saúde e segurança do bebê.

  22. De quanto em quanto tempo é preciso trocar a chupeta?

    A frequência de troca da chupeta pode variar, mas geralmente é recomendado substituí-la a cada dois meses. Isso ajuda a garantir a segurança e a higiene, pois as chupetas podem desgastar-se e acumular bactérias ao longo do tempo. Além disso, é importante inspecionar regularmente a chupeta quanto a qualquer sinal de desgaste ou dano e substituí-la imediatamente, se necessário, para garantir a segurança do bebê.

  23. É necessário ferver a chupeta todos os dias?

    A higiene da chupeta é de extrema importância para garantir a saúde do bebê. Ela deve ser higienizada diariamente, seguindo as orientações do fabricante, uma vez que o acessório pode se tornar um foco de microorganismos que podem transmitir estomatites e outras doenças.

    Geralmente, o método mais recomendado para a limpeza da chupeta é a fervura. Portanto, quando a chupeta cair no chão, simplesmente passar água não é suficiente. É fundamental manter cuidados rígidos com a higiene, a fim de evitar a proliferação de micróbios e proteger a saúde do bebê.

  24. Usar prendedor de chupeta é seguro?

    Embora o prendedor de chupeta seja conveniente para evitar que a chupeta caia no chão constantemente, ele não é recomendado por vários motivos. O principal deles é que o próprio prendedor pode se tornar um foco de fungos e bactérias. Além disso, a chupeta pendurada no prendedor entra em contato constante com superfícies, tornando-se cada vez mais contaminada.

    Há também uma razão mais séria para evitar o uso do prendedor: ele pode se enrolar no pescoço do bebê e causar asfixia. Portanto, é aconselhável ter uma reserva de chupetas para trocar quando a que está em uso cair no chão, em vez de depender do prendedor.

  25. Como evitar a dependência da chupeta?

    Para evitar a dependência da chupeta em crianças, é essencial adotar uma abordagem equilibrada e consciente. Aqui estão algumas dicas resumidas:

    1. Limite o uso: Utilize a chupeta apenas em momentos apropriados, como na hora de dormir, para evitar que se torne um hábito durante o dia.
    2. Introduza alternativas: Ofereça conforto por meio de brinquedos macios e seguros, que podem ser usados para acalmar a criança, em vez da chupeta.
    3. Monitore o uso: Esteja atento ao tempo que a criança passa com a chupeta e certifique-se de que ela não a utilize o tempo todo.
    4. Estabeleça regras: Estabeleça regras claras sobre o uso da chupeta e incentive a criança a compreender essas regras à medida que cresce.
    5. Incentive a transição: Converse com a criança sobre a importância de crescer e deixar a chupeta para trás, promovendo uma transição suave quando chegar a hora adequada.
    6. Seja consistente: Mantenha uma abordagem consistente em relação ao uso da chupeta para evitar confusões.

Fonte: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/cuidados-com-o-bebe/uso-de-chupeta-os-pros-e-os-contras/

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