O que é o Autismo?
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O que é o Autismo? Psicóloga Especialista Explica tudo Sobre!

Este é um corte do episódio 6 do AvivaCast, onde tivemos a honra de receber a Psicóloga Valéria Braunstein e a Coordenadora Camila Moura para uma conversa esclarecedora sobre o autismo.

Neste trecho, Valéria nos explica o conceito de autismo, destacando-o como uma condição de neurodivergência, em que o sistema nervoso processa estímulos de maneira diferente. Valéria menciona a importância do neurologista no diagnóstico inicial e a avaliação neuropsicológica para compreender o comportamento autista.

Ela também aborda o desconforto que ambientes barulhentos podem causar em pessoas com autismo e como o tratamento pode incluir medicação e o acompanhamento de psiquiatras, dependendo do caso.

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O que é o Autismo?

O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico caracterizado por diferenças na maneira como a pessoa processa informações sensoriais e interage com o ambiente e com outras pessoas. É um espectro, o que significa que pode se manifestar de formas variadas em diferentes indivíduos.

A psicóloga Valéria explica que o autismo vem sendo estudado há séculos, desde o caso histórico de Vittor de Averon, um menino encontrado na França em 1800, que mostrou características de isolamento e dificuldades de comunicação.

Embora muito tenha sido estudado, ainda não há uma resposta definitiva sobre as causas do autismo. Acredita-se que fatores genéticos desempenhem um papel importante, mas ainda há incertezas sobre as condições comportamentais que caracterizam o transtorno.

Neurodivergência e o Sistema Nervoso Autista

O conceito de neurodivergência é central para compreender o autismo. Pessoas neurodivergentes processam estímulos de forma diferente em comparação com a maioria da população. No caso do autismo, isso significa que o sistema nervoso responde de maneira distinta a estímulos ambientais.

Valéria explica que, por exemplo, crianças autistas podem sentir desconforto extremo em ambientes barulhentos, enquanto outras pessoas não se incomodam com o mesmo tipo de som.

Esse desconforto ocorre porque o sistema nervoso de pessoas com autismo interpreta esses estímulos de forma diferente, gerando reações neurológicas que dificultam a permanência em ambientes sociais convencionais.

Um exemplo dado é a sensação de desconforto que algumas pessoas sentem ao ouvir um giz arranhar o quadro-negro, enquanto outras não se incomodam com isso. No autismo, essa hipersensibilidade é mais frequente e intensa, afetando diretamente a qualidade de vida do indivíduo.

Diagnóstico do Autismo

O diagnóstico do autismo envolve uma equipe multidisciplinar, com o neurologista desempenhando um papel fundamental no processo inicial. Como o autismo é uma condição de neurodivergência, o neurologista é o primeiro a ser consultado, realizando exames neurológicos e buscando entender o funcionamento do sistema nervoso da pessoa.

Valéria destaca que, após essa consulta, o neurologista frequentemente solicita uma avaliação neuropsicológica para entender melhor os comportamentos e as características cognitivas do paciente.

A avaliação neuropsicológica busca traçar um “retrato” do funcionamento neurológico do paciente em relação aos desafios que ele enfrenta no dia a dia.

Esse processo permite uma intervenção mais adequada, adaptando estratégias de tratamento às necessidades individuais da pessoa com autismo. O neurologista, em conjunto com o psicólogo, decide os próximos passos, que podem incluir medicação ou outras formas de suporte.

O Psiquiatra no Processo de Diagnóstico e Tratamento

Embora o neurologista seja o primeiro profissional a ser consultado, o psiquiatra também pode ser envolvido no processo de tratamento, especialmente quando há a necessidade de prescrição de medicamentos.

O psiquiatra pode avaliar o impacto do autismo na saúde mental do paciente e prescrever medicamentos que ajudem a controlar sintomas como ansiedade, agressividade ou dificuldade de concentração.

O tratamento do autismo é multidisciplinar, envolvendo neurologistas, psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde. Cada profissional tem um papel específico, e o plano de tratamento deve ser individualizado, levando em conta as particularidades de cada caso.

Intervenções e Estratégias de Tratamento

A intervenção precoce é crucial para o tratamento eficaz do autismo. Estudos indicam que quanto mais cedo o diagnóstico for realizado e as intervenções iniciadas, melhor será o desenvolvimento da criança em termos de habilidades sociais, de comunicação e de interação com o mundo ao seu redor.

As estratégias de tratamento podem incluir terapias comportamentais, ocupacionais e fonoaudiológicas, dependendo das necessidades específicas da pessoa com autismo.

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