bebê sujo e comendo sozinho
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Bebê com vontade de comer, o que fazer? É realmente vontade? Descubra aqui!

O desenvolvimento de um bebê é um processo fascinante, cheio de marcos e mudanças importantes. Um desses marcos é o início da alimentação complementar, quando o bebê começa a demonstrar interesse em alimentos sólidos além do leite materno ou fórmula.

De acordo com especialistas, a maioria dos bebês começa a mostrar sinais de prontidão para alimentos sólidos por volta dos seis meses de idade. No entanto, essa faixa etária pode variar, com alguns bebês prontos um pouco antes e outros necessitando de mais tempo.

Os sinais de prontidão incluem a capacidade de sentar-se com pouco ou nenhum apoio, boa coordenação mão-olho (capacidade de pegar alimentos e levá-los à boca) e a diminuição do reflexo de protrusão da língua, que faz com que os bebês empurrem os alimentos para fora da boca.

Além disso, os bebês geralmente mostram interesse nos alimentos que os pais estão comendo, observando atentamente e tentando pegar a comida. Mas só deve ser oferecido, após os sinais de prontidão aparecerem e indicação do pediatra.

Sinais de prontidão do bebê para andar sozinho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam a introdução de alimentos sólidos por volta dos seis meses de idade, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais.

Este período coincide com um ponto de desenvolvimento em que os bebês geralmente necessitam de nutrientes adicionais, como ferro e zinco, que não são suficientemente fornecidos pelo leite materno ou fórmula.

Se o bebê não sente vontade, por que fica olhando e tentando pegar o que estou comendo?

Os bebês são naturalmente curiosos e observadores. A partir dos quatro meses, muitos começam a demonstrar interesse no que os adultos estão comendo. Esse comportamento não é necessariamente um sinal de que estão prontos para consumir alimentos sólidos, mas sim uma expressão de curiosidade e desejo de imitar os pais.

O interesse do bebê pelos alimentos que os adultos consomem pode ser um indicativo de prontidão para a introdução alimentar, mas não deve ser o único fator considerado.

Outros sinais, como a capacidade de sentar-se com apoio e a coordenação para pegar alimentos e levá-los à boca, são essenciais para determinar o momento certo para começar a alimentação complementar.

É importante não apressar o processo de introdução de alimentos sólidos com base apenas no interesse do bebê nos alimentos dos adultos. A alimentação complementar deve ser introduzida de forma gradual e respeitando o ritmo de desenvolvimento do bebê.

O que a ciência e a neurologia têm a dizer sobre o bebê sentir vontade de comer?

A ciência e a neurologia oferecem uma compreensão detalhada dos processos envolvidos no desenvolvimento da vontade de comer nos bebês. Durante os primeiros meses de vida, o cérebro do bebê está em rápida expansão e desenvolvimento, estabelecendo conexões neurais que irão influenciar todos os aspectos de seu crescimento, incluindo a alimentação.

Os pesquisadores descobriram que, por volta dos seis meses, o desenvolvimento neurológico dos bebês atinge um ponto em que eles começam a demonstrar sinais claros de prontidão para alimentos sólidos.

bebê comendo vegetais cozidos

A maturação do sistema digestivo e a capacidade de coordenação motora são componentes críticos desse processo. Além disso, a neurociência mostra que a exposição precoce a uma variedade de sabores e texturas pode influenciar positivamente as preferências alimentares futuras e a aceitação de uma dieta diversificada.

Os estudos também indicam que a alimentação responsiva, em que os pais respondem aos sinais de fome e saciedade do bebê, é crucial para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

Aprática de oferecer alimentos em resposta aos sinais de fome e parar quando o bebê mostra sinais de saciedade ajuda a estabelecer uma relação saudável com a comida e pode prevenir problemas alimentares no futuro.

Como saber se é reflexo de busca ou fome?

O reflexo de busca, ou reflexo de rooting, é um instinto natural que ajuda o bebê a encontrar o peito ou a mamadeira para se alimentar. Esse reflexo está presente desde o nascimento e diminui gradualmente ao longo dos primeiros meses de vida.

Quando o bebê sente algo tocando sua bochecha, ele automaticamente vira a cabeça e abre a boca na direção do toque, na expectativa de encontrar alimento.

Para diferenciar entre o reflexo de busca e a fome real, é importante observar outros sinais de fome. Se o bebê está realmente com fome, ele pode chorar de forma mais intensa e consistente, fazer movimentos de sucção com a boca, levar as mãos à boca repetidamente e demonstrar irritabilidade. Esses sinais geralmente desaparecem após uma alimentação adequada.

O reflexo de busca, por outro lado, pode ser desencadeado por toques leves na bochecha ou lábios, mesmo que o bebê não esteja com fome. É mais um reflexo instintivo do que uma indicação de necessidade nutricional.

Com o tempo, os pais aprendem a reconhecer os padrões de fome de seus bebês, permitindo uma resposta mais eficaz às suas necessidades alimentares.

Como saber se é fome ou necessidade de sucção?

Distinguir entre fome e a necessidade de sucção não nutritiva pode ser desafiador, especialmente para pais de primeira viagem. A sucção é uma necessidade fisiológica fundamental para os bebês, proporcionando conforto e segurança. Muitos bebês encontram consolo na sucção, seja no peito, na mamadeira, chupeta ou até mesmo em seus próprios dedos.

Para determinar se o bebê está com fome ou apenas precisa de conforto, observe o contexto e os comportamentos específicos do bebê. Se o bebê está chorando, inquieto e não se acalma facilmente com outras formas de conforto, como o colo ou movimentos de embalo, é mais provável que esteja com fome.

Após uma alimentação adequada, o bebê geralmente se acalma, adormece ou fica satisfeito por um período.

Se o bebê já foi alimentado recentemente e ainda parece inquieto, oferecer uma chupeta pode ajudar a satisfazer a necessidade de sucção. Muitos bebês encontram grande conforto na sucção não nutritiva, que pode ajudá-los a se acalmar e dormir melhor.

Bebê chupando chupeta.

É importante lembrar que cada bebê é único, e os pais desenvolvem a capacidade de interpretar as necessidades de seus filhos ao longo do tempo.

Como saber se o bebê está se alimentando bem?

Garantir que o bebê está se alimentando bem é uma das principais preocupações dos pais. Os sinais de que um bebê está recebendo nutrição adequada incluem ganho de peso constante, desenvolvimento adequado e a demonstração de satisfação após as refeições.

Os pediatras monitoram o crescimento do bebê através de curvas de crescimento, avaliando peso, comprimento e circunferência da cabeça em consultas regulares.

Além dos parâmetros de crescimento, observar o comportamento do bebê durante e após as refeições pode fornecer informações valiosas. Um bebê que se alimenta bem geralmente está alerta, ativo e satisfeito entre as mamadas.

Outros sinais de uma boa alimentação incluem evacuações regulares, urina clara e frequente, e pele saudável e vibrante.

menina comendo frutas e verduras

Se houver preocupações sobre a alimentação do bebê, como ganho de peso insuficiente ou comportamento inquieto durante as refeições, é importante consultar um pediatra. O médico pode ajudar a identificar possíveis problemas e fornecer orientações sobre como garantir que o bebê esteja recebendo a nutrição necessária para um crescimento saudável.

Quando começar a introdução alimentar?

A introdução alimentar é um marco significativo no desenvolvimento do bebê e deve ser iniciada por volta dos seis meses de idade, conforme recomendado pela OMS e outras autoridades de saúde.

Iniciar a alimentação complementar nesse período é importante porque, a partir dos seis meses, o leite materno ou fórmula por si só pode não fornecer todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê, especialmente ferro e zinco.

Antes de iniciar a introdução alimentar, os pais devem assegurar que o bebê demonstra sinais de prontidão, como a capacidade de sentar-se com pouco ou nenhum apoio, interesse em alimentos e capacidade de pegar e levar alimentos à boca.

É fundamental iniciar com alimentos apropriados para a idade, que sejam macios e fáceis de digerir, como purês de frutas e vegetais, e gradualmente introduzir uma variedade de alimentos para promover uma dieta equilibrada.

É aconselhável seguir as orientações do pediatra durante a introdução alimentar para garantir que o processo seja seguro e eficaz. A introdução gradual e cuidadosa de novos alimentos ajuda a minimizar o risco de alergias alimentares e promove o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis desde cedo.

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