Entenda quando o bebê deve começar andar, quando algo pode estar errado e como estimular o bebê a andar.
Os pais, especialmente os de primeira ou segunda viagem, frequentemente temem a possibilidade de atrasos no desenvolvimento do bebê, indicativos de condições de saúde.
atraso no início do andar é uma preocupação comum, levando as mães a questionar quando procurar assistência.
Embora haja uma idade padrão para avaliação pelos pediatras, cada bebê se desenvolve de maneira única, alguns começando a andar mais cedo e outros mais tarde, ambos considerados normais.
Na AVIVA, as crianças aprendem por meio de projetos. A sua construção, envolve o professor, a criança, o espaço, as formas e a imaginação.
Para esclarecer dúvidas sobre atrasos no andar e quando buscar ajuda profissional, confira nosso conteúdo sobre o tema.
De modo geral, os bebês começam a andar entre 10 e 18 meses, e por volta dos 8-9 meses já ficam em pé apoiados nos móveis e dão alguns passos segurando em adultos, sofá ou qualquer outro lugar que suporte seu peso. Isso porque, nessa idade, a criança ainda está desenvolvendo sua habilidade de equilíbrio, e precisa de apoio para caminhar.
A previsão é que, até os 18 meses, o bebê consiga caminhar de forma independente, sem necessidade de auxílio. Entretanto, caso esse marco não seja atingido, esse atraso no desenvolvimento é identificado como uma lacuna entre a idade cronológica da criança e o estágio esperado de suas habilidades.
O desenvolvimento motor de um bebê é um processo complexo e multifacetado, que ocorre em um ritmo único para cada criança. Diversos fatores podem influenciar o andar do bebê, e é importante compreender que o desenvolvimento ocorre em uma ampla faixa de normalidade.
A carga genética desempenha um papel significativo no desenvolvimento motor. Algumas crianças podem herdar predisposições genéticas que afetam a coordenação motora e o equilíbrio, o que pode resultar em um atraso no início do andar.
Bebês nascidos prematuramente podem enfrentar desafios adicionais no desenvolvimento motor, uma vez que seus sistemas nervosos e musculares podem não estar totalmente amadurecidos no momento do nascimento.
A falta de estimulação motora adequada pode contribuir para atrasos no desenvolvimento. Um ambiente que não promove oportunidades para o bebê explorar e praticar habilidades motoras pode resultar em um progresso mais lento.
Condições médicas, como problemas neuromusculares, anomalias congênitas ou deficiências sensoriais, podem impactar o desenvolvimento motor. A identificação precoce dessas condições é essencial para um manejo adequado.
O ambiente emocional em que o bebê está inserido desempenha um papel vital. O estresse familiar, a falta de interação positiva e outros fatores psicossociais podem influenciar o desenvolvimento motor.
Cada bebê é único, e as taxas de desenvolvimento podem variar amplamente. Alguns bebês podem começar a andar mais cedo, enquanto outros podem levar mais tempo. Essas variações individuais devem ser consideradas ao avaliar o desenvolvimento motor.
Certas habilidades motoras, como rolar, engatinhar e ficar em pé, são etapas importantes no caminho para o andar. Atrasos nessas habilidades prévias podem impactar o momento em que o bebê começa a andar de forma independente.
Uma quantidade excessiva de intervenção ou, inversamente, a falta de estímulo motor adequado, pode afetar negativamente o desenvolvimento. O equilíbrio entre permitir que o bebê explore de forma independente e oferecer suporte quando necessário é crucial.
Antes de mais nada, é essencial que você nunca force a criança a andar caso ela não demonstre interesse em dar os primeiros passos. É comum vermos pais comparando seus filhos com outras crianças, e acabam querendo estimular os pequenos a andarem porque o outro bebê da mesma idade já está aprendendo, e acabam criando diversos traumas e atrapalhando ainda mais o processo.
Cada bebê tem seu tempo, e não é porque seu filho ainda não começou a ficar em pé sem apoio com 10 meses que ele está atrasado e não vai andar no tempo certo.
Nesses casos, você pode estimular a criança colocando brinquedos em cima do sofá para que ela fique em pé sozinha para pegar o objeto, de forma totalmente natural e voluntária. Confira nossas dicas!
Estimular um bebê a andar envolve criar um ambiente propício para o desenvolvimento motor e sensorial. Uma prática simples e eficaz é permitir que o bebê fique descalço ou use meias anti-derrapantes durante períodos específicos do dia. Essa abordagem oferece uma série de benefícios importantes para o desenvolvimento saudável do seu filho.
O uso frequente de andadores pode ser prejudicial ao desenvolvimento do bebê por vários motivos. Em primeiro lugar, andadores podem atrasar o processo natural de aprendizado do bebê em relação ao caminhar, já que eles proporcionam suporte excessivo e impedem a criança de desenvolver as habilidades motoras necessárias para se locomover de forma independente.
A experiência de dar os primeiros passos é um marco emocionante no desenvolvimento de um bebê, e a presença atenciosa e encorajadora dos pais desempenha um papel crucial nesse processo. Pegar na mão do bebê e ajudá-lo a dar os primeiros passos é uma prática que vai além do suporte físico; ela cria um ambiente seguro e estimulante para o desenvolvimento motor e emocional.
Um dos erros mais comuns dos pais na hora de ensinar a criança a andar é ficar em cima do pequeno e pegá-lo o tempo todo, com medo de que ele caia e se machuque. Nossa dica é sempre deixar o bebê explorar a casa sozinho, sob supervisão de um adulto para evitar acidentes. Os tropeços são normais e naturais, e é importante que ele aprenda a se levantar sozinho quando isso acontecer.
Introduzir brinquedos estimulantes pode ser uma estratégia eficaz para incentivar seu filho a andar mais rápido. Escolha brinquedos que despertem a curiosidade e incentivem o movimento. Carrinhos coloridos, bolas leves ou até mesmo brinquedos que emitem sons ao se mover são excelentes opções.
A paciência desempenha um papel crucial no processo de desenvolvimento da criança. Ao incentivar seu filho a andar mais rápido, esteja preparado para celebrar cada passo, mesmo que pequeno, em direção ao progresso. Evite pressionar ou criar expectativas excessivas, pois isso pode gerar ansiedade e insegurança na criança.